Renata Maria Ela, era ela era ela no centro da tela daquela manha a??tudo o que nao era ela se desvaneceua?? Cristo, montanhas, florestas, acacias, ipesa
Naturalmente ela sorria Mas nao me dava trela Trocava a roupa Na minha frente E ia bailar sem mais aquela Escolhia qualquer um Lancava olhares Debaixo
Sempre Eu te contemplava sempre Feito um gato aos pes da dona Mesmo em sonho estive atento Para poder lembrar-te sempre Como olhando o firmamento Vejo
Quando ela chora Nao sei se e dos olhos para fora Nao sei do que ri Eu nao sei se ela agora Esta fora de si Ou se e o estilo de uma grande dama Quando
Imagina Imagina Hoje a noite A gente se peder Imagina Imagina Hoje a noite A lua se apagar Quem ja viu a lua cris Quando a lua comeca a murchar Lua cris
Nao me leve a mal Me leve a toa pela ultima vez A um quiosque, ao planetario Ao cais do porto, ao paco O meu coracao, meu coracao Meu coracao parece
Perdida Na avenida Canta seu enredo Fora do carnaval Perdeu a saia Perdeu o emprego Desfila natural Esquinas Mil buzinas Imagina orquestras Samba no
La nao tem brisa Nao tem verde-azuis Nao tem frescura nem atrevimento La nao figura no mapa No avesso da montanha, e labirinto E contra-senha, e cara
Sonhei que o fogo gelou Sonhei que a neve fervia Sonhei que ela corava Quando me via Sonhei que ao meio-dia Havia intenso luar E o povo se embevecia Se
Rato de rua Irrequieta criatura Tribo em frenetica proliferacao Lubrico, libidinoso transeunte Boca de estomago Atras do seu quinhao Vao aos magotes
Fordítás: Chico Buarque. Carioca.